O Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria, fundado por Maria da Paixão na Índia em 1877, está em plena preparação espiritual para a celebração dos 150 anos de fundação, através de um programa de três anos de aprofundamento do carisma fundacional.

O tema deste programa é inspirado nos escritos da Fundadora que, vivendo circunstâncias desafiantes, se une ao “Eis-me aqui” do Verbo Encarnado, para expressar o seu profundo desejo de viver sob o olhar de Deus: Sim, Deus quer respirar através de nós!… Eis-me aqui!”.

Eis o processo pelo qual queremos dar cumprimento ao tema:

2024-2025:  Escutar o Sopro de Deus em nós

Cada Irmã, cada comunidade é convidada a viver Eis-me aqui, olhando a história do Instituto, as suas Irmãs e a sua comunidade, os Associados, todos os que lhe são próximos, para aí reconhecer a Obra do amor de Deus.

2025-2026: Reconhecer o Sopro de Deus em Maria da Paixão

Somos convidadas a regressar às fontes e aí haurir a inspiração da Fundadora, de modo a tornar-nos testemunhas no mundo de hoje.

2026-2027: Viver e celebrar o Sopro de Deus … Eis-me aqui!

Para nós, celebrar os 150 anos de fundação é volver às raízes vivenciais e históricas do Instituto e atualiza-las em ação de graças ao Senhor, com vida renovada.

Significativamente a celebração dos 150 anos abriu com uma mensagem online da Superiora Geral, desde Roma, no dia da Anunciação, 8 de Abril 2024, contemplando o SIM do Verbo e o SIM de Maria.

A presente celebração dos 150 anos, seguindo esquema comum torna-se, em si mesmo, fortalecimento de unidade entre as cinco mil Franciscanas Missionárias de Maria, de 77 nacionalidades presentes nos 5 continentes.

Estamos em Portugal desde 1895; a antiga província portuguesa é agora o Setor de Portugal que faz parte da Região Stella Maris, da qual também fazem parte os setores de Espanha e de Itália. As 17 Regiões que perfazem o Instituto iniciaram esta nova etapa da sua vida dia 1 de Outubro de 2023.

Ao anunciar o plano celebrativo dos 150 anos, aceitamos interpelações do tempo de hoje para expressarmos atualmente a nossa própria identidade: “Centradas na Eucaristia, vivemos em comunidades ao serviço da Evangelização em qualquer parte do mundo, com preferência pelos mais pobres”.

Maria Celeste Lúcio, fmm